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Tentando diferente: como o pensamento científico pode ajudar sua startup

Você já identificou um erro que é cometido com frequência no seu negócio, mas ainda assim não consegue corrigir essa falha?

Situações assim são muito comuns, visto que são tantas decisões e processos para serem analisados dentro de uma startup que um ponto ou outro acabam passando despercebidos.

Seja na seleção e retenção de talentos, na atração de clientes ou na busca por investidores, não existe fórmula mágica para que tudo sempre dê certo.

No entanto, o pensamento científico segue uma lógica que pode tornar a gestão da sua startup mais analítica e eficiente. Quer saber como? Continue lendo até o final.

O que é o pensamento científico? Entenda o conceito

O pensamento científico usa a racionalidade e a objetividade antes de fazer qualquer suposição, baseando-se em evidências para formular hipóteses. 

Por exemplo, suponhamos que você e seu time estejam montando o planejamento estratégico para o próximo ano da startup e uma das metas seja crescer 30% em relação ao ano anterior. 

Mas por que 30%? A estimativa é exata? É viável alcançar este número? Quais são os indicadores a serem seguidos? Estes são exemplos de perguntas que se encaixam no pensamento científico para que a decisão seja tomada com base em boas evidências, não em achismos.

Ou seja, pensando diferente, pelo viés científico, sua startup pode alcançar resultados melhores, ampliando inclusive as receitas a curto ou longo prazo. 

Uma das habilidades mais importantes no pensamento científico é a resolução de problemas. Diante de um desafio, é preciso pensar criativamente para resolvê-lo e, principalmente, expressar a solução de um jeito claro e preciso.

Na ciência da computação, por exemplo, as soluções criadas são chamadas de algoritmos. Um algoritmo é uma lista com um passo a passo de instruções que, se seguidas exatamente, resolverão o problema em questão. 

5 elementos do pensamento científico para gestões eficientes

No pensamento científico, o que não faltam são questionamentos com “por que”, “como” e “quando”. A chave é justamente essa: interrogar e refutar toda e qualquer dedução que não tenha provas.

Afinal, a ciência baseia-se em métodos experimentais e não em opiniões.

Mas como incorporar o pensamento científico nas startups para identificar problemas corretamente e solucioná-los de forma certeira?

De acordo com o artigo “Aja como um cientista”, publicado na revista Harvard Business Review por Stefan Thomke  e Gary W. Loveman, existem 5 elementos essenciais do pensamento científico que podem ser replicados nos negócios.

São eles: 

Seja cético

Essa orientação basicamente diz: até os números podem te levar a caminhos errados. “Mas como assim? Não são eles que devem determinar as estratégias?” – você pode estar se perguntando.

Embora empregar a razão seja essencial, é interessante estar aberto a novas ideias e possibilidades, inclusive analisando hipóteses concorrentes.

Na prática: uma startup quer se comprometer com a igualdade de gênero, mas dados do último processo seletivo mostram que o número de candidatas a uma vaga X foi muito baixo.

Uma leitura do dado pode presumir que não há profissionais qualificados ou o anúncio da vaga não chegou nas pessoas, mas com o pensamento cético, é possível questionar e refletir sobre o porquê da escassez de mulheres na área. [Leia esse texto sobre diversidade] 

Além disso, cabe investigar também por que as profissionais existentes não se candidataram para a sua startup. A partir dessas respostas, você terá mais embasamento nos próximos processos de recrutamento e seleção.

Investigue anomalias

Anomalias são fatos e situações que não se encaixam nos resultados previstos. É o famoso “nos deixou com a pulga atrás da orelha”, sabe?

Quando uma situação inesperada acontece na startup, é sinal de que alguma coisa neste case irá render como lição. Você poderá usar essa informação a seu favor em situações futuras!

Curiosidade: na informática, os erros de programação são chamados de bugs (insetos, em inglês). O processo para rastrear e corrigir um bug é a depuração. 

Há uma história de que uma mariposa morta causou um problema em um dos primeiros computadores e, por isso, o termo bug permanece em uso até hoje.

Articule hipóteses testáveis

Suas hipóteses precisam ser fortes; por isso, todos os seus argumentos devem ser bem fundamentados.

A cada hipótese testada, tente medir os resultados, refinando seus palpites para que sejam cada vez mais específicos.

Uma hipótese forte tem sempre:

  • uma fonte (dado quantitativo ou qualitativo, insights, feedbacks etc.)
  • um projeto (identifica causas e efeitos da hipótese)
  • medição (métricas que indicam se o palpite será aceito ou rejeitado)
  • verificação (o potencial de replicar o aprendizado em outras hipóteses)
  • relevância (tem um impacto claro)

Produza provas concretas

As suposições dadas dentro de um negócio não devem estar baseadas apenas em sentimentos, histórias e experiências de seus gestores. Essa bagagem é importante sim, mas, no pensamento científico, só as suposições não são suficientes para alcançar objetivos. 


Por isso, é necessário elaborar evidências documentadas para testar as ideias a fim de identificar quaisquer problemas, como uma Prova de conceito (PoC, do inglês Proof of Concept) ou um projeto-piloto, cada qual em seu tempo.

Sonde as causas e efeitos

No artigo “Aja como um cientista”, os autores afirmam: “Nós, humanos, muitas vezes vemos conexões entre ações e resultados não relacionados – confundindo correlação com causalidade – e respondemos a ruídos ao tomar decisões”.

Para usar a relação de causa e efeito a favor das suas decisões, você precisa, primeiramente, escolher qual situação irá analisar. Anote qual a causa, os efeitos e as variáveis.

Cientistas mudam uma ou mais variáveis ​​(a causa presumida) e observam mudanças no resultado (o efeito), mantendo todas as outras variáveis ​​constantes. 

Elaborar um MVP (Minimum Viable Product), a versão simplificada de um produto final produzido, pode te auxiliar a testar as hipóteses do seu negócio.

Recapitulando

Hipóteses, pesquisas, dados quantitativos e qualitativos, comprovações, causas, efeitos… realmente são vários aspectos envolvidos na construção de estratégias.

Embora seja trabalhoso e desafiador, o pensamento científico tem muito a contribuir com as startups. 

De certa forma, é como um trabalho de detetive em que você encontra pistas, deduz os processos e eventos que levaram aos resultados, faz testes e depois tem uma comprovação.

O pensamento científico usa a análise de dados para criar hipóteses fortes que influenciam na tomada de decisão. E aí, pronto para deixar os achismos de lado?

Gostou do conteúdo? Aproveite para ler também: O DILEMA DO INOVADOR: COMO A REVOLUÇÃO PODE SALVAR SUA EMPRESA

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Inovação de práticas pede diversidade de pessoas (e ideias)!

Contra fatos não há argumentos: a diversidade impulsiona (e muito) o pensamento inovador! ?  A inovação é consequência de ambientes de trabalho que proporcionam segurança para o time ir além.

Além de cumprir um importante papel na justiça social, as práticas de diversidade e inclusão têm efeitos positivos na cultura e no desempenho das empresas. E não falamos só de um elenco diverso em propagandas, boas fotos no LinkedIn da firma ou hashtags legais nas redes: é diversidade na prática, no dia a dia e na retenção de talentos.  

Quando existem pessoas diferentes em uma equipe, que dialogam e chegam a novas soluções juntos e juntas, os efeitos surgem naturalmente: confiança, felicidade, bom relacionamento interpessoal e criatividade. 

Quer entender mais sobre o assunto? Acompanhe ?

O que é a diversidade no ambiente de trabalho?

A diversidade no ambiente de trabalho deve ser um reflexo da sociedade.
No Brasil, há pessoas de diversas religiões, etnias e grupos sociais. Portanto, promover a diversidade corporativa significa espelhar a pluralidade brasileira no dia a dia, no espaço corporativo, apoiando a inclusão, sobretudo, cultural!

Diversidade sem inclusão é avião sem asa

Uma não funciona sem a outra. A diversidade se refere às diferenças entre si, sejam de gênero, raça, orientação sexual ou habilidades. 

Mas ela precisa andar junto com a inclusão. Ou seja, é preciso gerar o sentimento de pertencimento, com respeito, acessibilidade e abertura para novas ideias.
Só assim esses benefícios viram realidade para todos.

O cenário atual da diversidade corporativa

Separamos alguns dados de pesquisas recentes sobre o cenário atual da diversidade corporativa. Confira:

Inclusão racial

De acordo com uma pesquisa realizada pela Revista Exame em 2020, pessoas negras ocupam somente 5% dos cargos de liderança nas maiores empresas do país.

Além disso, 1 a cada 5 consumidores admitiram terem tido alguma atitude racista e 56% deles concordam que as empresas têm preconceito durante o recrutamento. 

Também foi constatado em um estudo, realizado em 12 países com mais de 1.000 empresas pela Mckinsey & Company, que as companhias com diversidade étnica racial na alta liderança têm 33% mais propensão a obterem lucros.

Esse fato é comprovado por outra pesquisa da McKinsey, que alega que negócios com diversidade racial podem ter rendimentos até 35% acima da média e, a cada 10% de aumento na diversidade, o crescimento nos lucros sobe em 0,8%.

Equidade de gênero

Uma pesquisa realizada pelo IBGE divulgou que, mesmo com o tema em alta, as mulheres ocupavam apenas 37,4% dos cargos gerenciais em 2019. 

Além disso, no Brasil, metade das mulheres ficam desempregadas um ano após ter filhos, seja por demissão ou por decidirem largar o emprego, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em contrapartida, a Revista Exame divulgou que as empresas com diversidade de gênero têm de 22% a 23% mais chances de serem lucrativas ?

 LGBTQIAP+

Um estudo realizado em 14 estados brasileiros com o público LGBTQIAP+ ativo no mercado de trabalho mostrou que: 

> 41% do público afirmou ter sofrido discriminação pela orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho

> 33% das empresas brasileiras não contratariam pessoas LGBTQIAP+ para cargos de alta liderança

> 61% dos funcionários não se sentem à vontade expondo sua sexualidade a colegas e gestores

Por outro lado, empresas que trabalham para mudar este cenário já colhem resultados: muitas relataram o aumento de ideias inovadoras na equipe! 

Uma pesquisa apontou que companhias com pessoas LGBTQIAP+ em cargos de liderança têm performance 61% maior em relação a empresas sem profissionais diversos. 

Quando pessoas com pensamentos e vivências distintas trabalham juntas,
os resultados se tornam mais consistentes e dialogam com o mundo ?

PCDs

De acordo com uma pesquisa publicada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde de 2013, 6,2% da população do país têm algum tipo de deficiência.

Contudo, apenas 441 mil pessoas com deficiência estão empregadas no Brasil — o que corresponde a menos de 1% do total desse público em empregos formais.

Mudar a perspectiva é um bom começo para solucionar problemas que as pessoas sem deficiência nunca identificariam como tais!

Uma cultura corporativa que promove a igualdade e o respeito deve pensar em incluir esse público a partir de uma gestão humanizada, programas e iniciativas com outros PCDs, regras trabalhistas inclusivas e ambientes acessíveis. 

Além de contribuir para a melhora do cenário nacional de PCDs no mercado de trabalho, os benefícios também envolvem o aumento da produtividade!  De acordo com gerentes de empresas que já promovem a inclusão, funcionários com deficiência tendem a ser mais dedicados no trabalho em comparação a profissionais sem deficiência. 

Como trazer diversidade para o dia a dia?

  1. Comece entendendo o quão diversa sua empresa já é

Isso envolve pessoas de todas as idades, etnias, orientações sexuais, culturas, áreas de estudo e pessoas com deficiência.

  1. Identifique o que pode ser um obstáculo para a diversidade 

Será que a cultura organizacional do seu negócio favorece a todos os públicos? Localização e benefícios e horários fazem sentido para as pessoas diferentes? Estude o que vale ser mudado!  

  1. Crie comitês, iniciativas ou programas de diversidade! 

Dessa forma, todo mundo que já trabalha na empresa pode se sentir ainda mais à vontade para disseminar conhecimentos sobre o tema — e receber de braços abertos os novos talentos! 

  1. Comunique à equipe sobre a estratégia de um time plural 

É super importante que toda a equipe esteja a par dos objetivos da empresa, principalmente, em estratégia de gente. Assim, todos podem vibrar com as conquistas juntos e perceber a mudança acontecendo.

  1. Reveja o processo seletivo 

O recrutamento da sua empresa inclui todas as pessoas? Mães solteiras, pessoas negras, pessoas LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, de diferentes religiões… Revise a dinâmica e a alinhe à nova estratégia, conversando com o item 2 dessa lista. 

  1. Crie um canal de ética 

Um ambiente seguro deve prever soluções para situações que podem fugir do controle e dos valores da empresa. É o caso do assédio, desrespeito, discriminação e preconceito. Os funcionários e as funcionárias precisam se sentir confortáveis para contar com o canal de ética sempre que necessário.   

7. Adapte o ambiente de trabalho 

Todo mundo tem acesso ao escritório? É um local ergonômico que pensa em PCDs e se utiliza de uma arquitetura pensada para unir o time? Tudo isso influencia: a reforma do ambiente presencial precisa ser considerada!

Por que você deveria começar a investir em diversidade hoje mesmo

Ao investir em diversidade e inclusão, sua empresa irá: 

> Agregar vantagem competitiva

> Fomentar a equidade social

> Gerar maior conexão com o ecossistema 

> Adquirir postura inovadora e criativa!


Além disso, o estudo realizado pela Mckinsey constata que os funcionários que trabalham em empresas que investem em um time diverso têm probabilidade: 

> 152% maior de afirmar que podem propor novas ideias e tentar novas formas de fazer as coisas

> 77% maior de concordar que a organização aplica ideias externas para melhorar sua performance

> 76% maior de afirmar que a organização faz uso do feedback de clientes para melhor atendê-los

> 72% maior de reportar que a organização melhora consistentemente sua forma de fazer as coisas

> 64% maior de afirmar que colaboram compartilhando ideias e melhores práticas

Conheça os TransformadorEs: um grupo de diversidade na Raízen

Os TrasformadorEs são um grupo que integra o comitê de Diversidade&Inclusão dentro da Raízen, empresa da qual o Pulse faz parte. 

Nesse grupo, cada integrante é um porta-voz da diversidade e o objetivo é que as pessoas troquem experiências e relatos e disseminem temas sociais dentro da companhia, através de diferentes ações. Todos e todas são bem-vindos: para ingressar, basta sinalizar o interesse!

Conheça mais sobre essa iniciativa aqui.

A iniciativa Pulse pela atração e retenção de talentos diversos

A Raízen e o Pulse também estão focados em trazer mais diversidade para os times! Para isso, apoiamos startups e instituições de ensino parceiras na capacitação tecnológica para jovens em situação de vulnerabilidade social, mulheres, migrantes e refugiados. Ao todo, essa iniciativa já soma mais de 40 contratações nos times de tecnologia!

Conheça 3 startups parceiras em diversidade

  1. Laboratoria – empresa que fomenta a economia digital diversa, inclusiva e competitiva, conectando mulheres a novas habilidades na área de tech   
  2. Toti – primeira plataforma brasileira de ensino e inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de trabalho de tecnologia
  3. Soul Code – escola de inclusão digital que capacita pessoas na área  tecnológica e foca em diversidade, equidade e empregabilidade

Essas iniciativas nos ajudam não só a alavancar a diversidade no segmento de tech, como também a incluir diferentes individualidades, origens e histórias de vida no futuro do ecossistema digital ✊??‍?  

  1. Laboratoria – empresa que fomenta a economia digital diversa, inclusiva e competitiva, conectando mulheres a novas habilidades na área de tech   
  2. Toti – primeira plataforma brasileira de ensino e inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de trabalho de tecnologia
  3. Soul Code – escola de inclusão digital que capacita pessoas na área  tecnológica e foca em diversidade, equidade e empregabilidade

Essas iniciativas nos ajudam não só a alavancar a diversidade no segmento de tech, como também a incluir diferentes individualidades, origens e histórias de vida no futuro do ecossistema digital ✊??‍?   

Gostou do conteúdo? Aproveite para ler também: 

ESG: O novo papel das startups na sociedade

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Criar valor com inovação: mas que inovação e que valor?

Inovação é muito mais que uma ideia brilhante que surge num estalar de dedos ou num clique de interruptor ou em um momento de Eureka!. Até para essas ideias geniais surgirem, é necessário um mindset, um ambiente e, principalmente, uma estratégia de inovação

Para criar uma estratégia de inovação geradora de valor, algumas (na verdade, muitas) perguntas devem ser feitas e refeitas ao longo do trabalho. Vamos começar com duas:

  1. Que tipo de valor quero gerar?
  2. Em que tipo de inovação preciso investir?

Que valor você quer criar com a inovação?

Uma forma interessante de pensar inovação é pensar qual valor queremos criar com ela. Ou seja, qual é o objetivo de uma ideia. Podemos pensar em pelo menos três:

  1. Melhorar a qualidade do produto, melhorar sua usabilidade, acrescentar funções – os clientes podem se interessar em pagar mais por isso. 
  1. Reduzir o tempo ou baratear custos de produção ou distribuição, diminuindo o preço final também é uma forma de gerar valor. 
  1. Há ainda o valor social acoplado a uma inovação: redução de poluição, melhoria da qualidade de vida da população etc.

Todos esses são valores importantes e válidos. Em muitos casos, precisam ser pensados de forma complementar. Por exemplo: se uma inovação vai baratear muito o custo, mas vai causar impacto ambiental, ela pode representar um custo muito maior de confiança no médio prazo. 

Mas definir as prioridades de valor para a sua empresa e como ela vai se diferenciar e posicionar perante à concorrência ajuda a direcionar esforços.

Então chegamos à segunda pergunta:  

Que tipo de inovação você precisa agora? 

Inovação é tudo aquilo que surge como resposta a um problema, necessidade ou ao questionamento: “como isso poderia ser melhor?”. E aí, a inovação pode ser uma graaande mudança ou uma melhoria simples (nem por isso menos importante, fique claro!). 

Nesse sentido, podemos pensar em inovação em duas dimensões: a inovação tecnológica e a inovação no modelo de negócios. 

Inovação tecnológica e/ou de modelo de negócios?

Avalie sua ideia de inovação potencial e responda: o quanto ela se adapta com o modelo de negócio atual da empresa e com suas capacidades técnicas? 

A partir dessa análise, podemos situar a necessidade de inovação no “Mapa da Paisagem da Inovação”, desenvolvido por Gary Pisano. 

mesma base tecnológicarequer nova matriz tecnológica
requer novo modelo de negóciosDISRUPTIVO
uma nova forma de oferecer um produto 
ARQUITETÔNICA
uma mudança de tecnologia que impacta também o modelo de negócios
aproveita o modelo de negócios atualDE ROTINA
uma nova geração do produto, melhorias
RADICAL
desafio tecnológico: muda o produto, mas não a forma de oferta/venda
fonte: https://hbr.org/2015/06/you-need-an-innovation-strategy

Conhecendo os 4 tipos de inovação 

Veja qual dos tipos de inovação melhor dialoga com a oportunidade ou problema identificado no seu segmento.

 1. Inovação disruptiva

É uma nova solução que rompe com um modelo de negócios e inaugura outro, sem alterar a tecnologia de produção. 

Exemplos: software livre continua sendo software, mas com códigos abertos; plataformas de streaming mudaram a forma de oferecer filmes, afetando o modelo de negócio da locação de DVDs, mas os filmes continuam os mesmos. Da mesma forma, os aplicativos de carona como Uber foram uma inovação disruptiva em relação aos táxis. Mas a tecnologia continua sendo o carro. 

2. Inovação radical 

No extremo oposto dessa paisagem, temos as inovações tecnológicas desconhecidas até então, que podem impactar o mercado sem mudar o modelo de negócios.

Exemplos: o cabo de fibra óptica mudou a qualidade e velocidade da internet. Da mesma forma, os avanços em biotecnologia mudam a forma de pesquisa e produção de remédios, mas a forma que eles chegam ao público ainda é a mesma. 

3. Inovação arquitetônica

Já a inovação arquitetônica é aquela que muda a base tecnológica e também o modelo de negócios. 

Continuando no exemplo da indústria farmacêutica, temos o avanço da medicina e de tratamentos personalizados. Nesse sentido, o avanço da biotecnologia e da genética abre espaço para um novo modelo de negócios com tratamentos “sob medida”. 

Outro exemplo é o surgimento das imagens digitais, que exigiu uma inovação arquitetônica de empresas como Kodak e Polaroid, que tiveram que mudar a base tecnológica de suas câmeras e ainda descobrir novas formas de lucrar no mercado (sem depender tanto de papel fotográfico e químicos de revelação).

4. Inovação de rotina ou incremental

A inovação de rotina ou incremental é quase inerente a empresas com mindset inovador. É a melhoria constante, dentro da mesma base tecnológica de produto ou de modelo de negócios. 

Por exemplo: as melhorias que surgem a cada modelo de carro ou celular, bem como aquelas que tornam o atendimento ao cliente melhor. 

É a resposta constante a sobre como posso ser melhor dentro dos valores escolhidos pela empresa. Aqui entram formas de ser mais sustentável, de atender melhor, de promover a qualidade de vida de equipe de funcionários e de clientes, entre outras. 

4 benefícios da estratégia de inovação para a criação de valor

Apostar na estratégia de geração de valor pela inovação pode proporcionar ao seu negócio: 

  1. Oportunidade de ampliar o público e conquistar novos mercados 
  2. Possibilidade de se tornar referência no seu segmento
  3. Maior lucratividade 
  4. Diferencial competitivo

E adivinha só como sabemos de todos esses benefícios!? Porque os vivenciamos na prática, conectando inovações de diversas startups com oportunidades da Raízen.  

Como você pode ver, não se trata de apostar em apenas um tipo de inovação, mas sim de ver a que se encaixa no momento atual do mercado e de cada empresa. Muitas dessas inovações podem ser complementares na mesma companhia. 

Por exemplo, o iPad foi uma inovação radical no primeiro momento, seguida de várias inovações de rotina ou incrementais a cada novo modelo. 

Outro exemplo, mais próximo da nossa realidade: a produção de energia a partir de fontes diferentes (solar, biomassa etc.) pode representar mudanças radicais. Ao mudar a forma de distribuição desse novo tipo de energia (ouvi mercado livre de energia?), chegamos a inovações arquitetônicas na empresa. Tudo isso gera valor na nossa estratégia de sustentabilidade e redefinição do mercado de energia. 

A geração de valor não é só percebida por nós e pela companhia, mas também por milhares de pessoas impactadas direta ou indiretamente. São soluções na área agrícola, de mobilidade, inteligência de dados, carreira profissional, enfim, são múltiplos terrenos atingidos pelo Pulse, que levam inovações reais para o cotidiano das pessoas.

Gostou do conteúdo? Se você tem interesse em fazer negócios com a Raízen com sua startup por meio do Pulse, clique aqui e inscreva-se em nossa base de dados.

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O Dilema do Inovador: como a revolução pode salvar sua empresa

Muito se fala sobre inovação na hora de dar um up no crescimento da startup em geral, mas, dentro desse tema, você conhece o conceito trazido pelo Dilema do Inovador? Como usá-lo a favor da sua startup? Afinal, é possível transformar essa teoria em prática como um diferencial e salvar a empresa?

Abaixo, compilamos algumas informações essenciais para entender mais sobre esse nicho! Vamos dar uma olhada?

Primeiramente, o que é esse tal Dilema do Inovador?

Antes de discorrer sobre o assunto e aplicar em nossa empresa, vamos conhecer e entender o que é o Dilema do Inovador.

Ao se perguntar “Por que é tão difícil manter o sucesso?”, Clayton Christensen, autor do clássico “O Dilema da Inovação” (originalmente publicado em 1997), explica a teoria da inovação disruptiva.

Christensen, que é professor em Harvard e conhecido por criar metodologias inovadoras para empresas, concluiu em sua pesquisa que muitas companhias de sucesso fracassam justamente porque aplicam dois princípios de boa gestão ensinados nas escolas de negócio: 

1) as empresas devem sempre ouvir e reagir às necessidades dos seus melhores clientes;

2) as empresas devem focar seus investimentos nas inovações que prometem maiores retornos.

Sabemos que ambas são práticas comuns, mas, de acordo com o dilema da inovação, são esses os pilares que podem arruinar uma empresa, levando, inclusive, à falência. 

Por outro lado, ações inovadoras podem trazer um crescimento exponencial, agregando valor à marca ou colocando a empresa como líder de segmento ou produto.

É aqui o pulo do gato. O dilema da inovação é que, ao seguir à risca uma cartilha de regras, a empresa pode naufragar. Esse fracasso acontece devido às inovações disruptivas causadas pela tecnologia. 

Um exemplo é a Kodak. De líder absoluta no setor de fotografia e imagem, não conseguiu acompanhar o advento da digitalização fotográfica e decretou falência em 2012.

Como usar o Dilema do Inovador a favor da minha startup?

A disrupção se trata de um modelo de negócios possível graças aos avanços da tecnologia.

Seja pelo aprimoramento de sistemas e máquinas ou pela invenção de novas ferramentas, é normalmente desse tipo de disrupção que se vale uma startup para entrar no jogo com menos recursos e, posteriormente, engolir todo um mercado. Mas afinal, como percorrer todo esse caminho até o sucesso?

Confira alguns conselhos para quem quer desvendar o Dilema do Inovador e fortalecer a cultura de inovação da sua startup.

Tudo começa na gestão

A gerência de um negócio é responsável por aprovações, tomadas de decisão e alocação de recursos. Se a mentalidade dos gestores for totalmente tradicional e rejeitar a tecnologia disruptiva, o caminho de crescimento fica travado.

Contudo, se algumas práticas antigas e a experiência consolidada na área forem ignoradas, o risco a ser corrido com a inovação também pode ser perigoso. O segredo é o equilíbrio.

Esteja aberto a mudanças

Sabe quando você tem ou recebe uma ideia e pensa “isso nunca daria certo”? Pois bem, vale olhar para a questão de todos os ângulos possíveis antes de descartar uma possibilidade. Há empresas que fracassam justamente por se fixar em apenas uma linha de pensamento.

Considere pivotar

A expressão “apaixone-se pelo problema e não pela solução”  conta muito dentro do Dilema do Inovador. Por exemplo, Nokia e Blackberry apostaram fielmente em seus celulares – que eram grandes inovações – mantendo os mesmos padrões. Então chegou o iPhone da Apple e já sabemos qual dessas marcas é líder de mercado hoje em dia.

Cuidado com a necessidade de se adaptar ao contexto

Correr riscos é sobre isso: talvez não seja o seu produto ou serviço que deve se adaptar ao mercado. Pode ser ao contrário, você e sua startup podem começar um movimento. Tudo, é claro, feito com análises e estudos de uma viabilidade mínima.

A Netflix, por exemplo, iniciou em uma época em que serviços on demand ainda eram escassos. Em 1997, as pessoas se deslocavam até as locadoras, mas os fundadores da empresa entenderam que elas não precisavam sair de casa para ir buscar os filmes.  

Lembre-se que “inovação”, sozinha, não funciona

Inovação, por si só, é um conceito amplo. Startups precisam de uma cultura de inovação, que é ter um ecossistema criativo e resistente a crises. Essa cultura de inovação é o que vai ativar as alavancas e driblar as barreiras. Recursos, tempo, sistema de incentivos, habilidades do time, colaboração e autonomia são algumas dessas alavancas que devem ser impulsionadas.

Startups podem levar grandes empresas a outro patamar

Empresas robustas precisam de algo que as startups já têm: um amplo espaço para experimentação. 

É comum que grandes organizações recusem a inovação em seus processos, seja na hora de ouvir os clientes, acompanhar as ações dos concorrentes ou investir recursos para projetar e construir produtos ou serviços de maior desempenho e qualidade que gerarão maior lucro. 

A inovação não se trata de ações caras ou radicais. Trata-se de prever movimentos de mercado.

Por isso, saber lidar com o Dilema do Inovador e ter uma cultura de inovação sólida dentro da sua startup pode ser um diferencial e tanto na hora de oferecer suas soluções para uma empresa maior. 

Diversos negócios vivem na base do receio e só precisam de alguém que as ajude a resolver seus desafios e a aproveitar oportunidades. 

É aí que entra a sua startup! Abrace o Dilema do Inovador, busque resolvê-lo com criatividade, capriche nos pitches e cresça, oferecendo saídas inteligentes para os problemas das empresas.

Gostou do conteúdo? Aproveite para ler também Criatividade e inovação: desvendando mitos sobre o processo criativo“.

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ESG: o novo papel das startups na sociedade

Todos nós já ouvimos, lemos e vimos o ESG (Environmental, Social and Governance) em prática por inúmeras companhias no mercado. 

O motivo da popularidade? As premissas semeadas resultaram (e ainda resultam) na colheita de bons resultados. 

Somente no ano passado, o mercado global de investimentos ESG movimentou cerca de 30 trilhões de dólares, de acordo com a Bloomberg Professional Services. A estimativa é que o valor chegue a até 53 trilhões de dólares em 2025!

Quer saber mais sobre o que existe por trás de toda a grandeza que essa sigla carrega? Acompanhe a matéria 😉 

Simplificando a sigla ESG

Vamos começar simplificando a sigla! Entenda o significado de cada letra:

  • A letra E (environmental) envolve todo e qualquer movimento que um negócio realiza em prol do meio ambiente. 

Exemplo: políticas de sustentabilidade, metas net-zero, redução da pegada de carbono, gestão hídrica, controle das emissões de poluentes e por aí vai.

  • A letra S (social) está relacionada à forma como um negócio lida com seu entorno.

Ou seja: iniciativas sociais, cumprimento da lei, diversidade da equipe, proteção de dados e privacidade, satisfação do cliente, entre outros. 

  • Já a letra G (governance) se refere à parte administrativa de um negócio. 

Logo: transparência nas decisões, ética e compliance, gestão interna e ações que estão de acordo com as regulamentações vigentes.

De volta às origens: conhecendo as raízes do ESG

Bateu a curiosidade para entender qual foi a premissa que conquistou o mercado global, não é? A linha de raciocínio é, basicamente, a de cuidar para ganhar. 

Who Cares Wins”, em português, “Quem se importa, ganha” foi o nome dado ao relatório da conferência que reunia o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), o Banco Mundial e outros 50 CEOs de grandes instituições financeiras, em 2004.

O desafio da conferência era aliar fatores sociais, ambientais e de governança ao mercado de capitais e foi então que as primeiras ideias de ESG começaram a surgir.

Princípios ESG na prática

Em termos de aplicabilidade, uma empresa que se autointitula sustentável e adepta ao ESG precisa promover os 10 princípios do Pacto Global

1. Respeitar e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência 
2. Assegurar a não participação da empresa em violações dos direitos humanos
3. Apoiar a liberdade de associação e reconhecer o direito à negociação coletiva
4. Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório
5. Erradicar todas as formas de trabalho infantil da sua cadeia produtiva
6. Estimular práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego
7. Assumir práticas que adotem uma abordagem preventiva, responsável e proativa
8. Desenvolver iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade socioambiental
9. Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente responsáveis
10. Combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo a extorsão e o suborno

E desenvolver projetos de acordo com os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU:

ESG e rentabilidade financeira

Vantagens competitivas, melhora da reputação e maior lucratividade são alguns dos efeitos a longo prazo ao adotar uma agenda ESG nos negócios. Isso porque, hoje, o ESG integra as métricas de avaliação de uma empresa no mercado financeiro. 

Uma matéria da XP Investimentos confirma: já existem estudos que demonstram alto potencial de concorrência em negócios adeptos à governança corporativa, bem-estar dos funcionários e cuidados com o meio ambiente, além da maior rentabilidade.

Desde a criação desses pilares, o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) valorizou 296%, contra 223% do Índice Ibovespa no mesmo período.

Uma pesquisa realizada pela rede de investimentos com mais de 30 mil de seus clientes, constatou que 73% dos entrevistados têm interesse em investir o patrimônio em empresas com impacto socioambiental positivo – apesar de não saberem o significado da sigla.

Isso nos mostra que tanto o mindset de investidores quanto o do mercado acompanhou a ideologia sustentável: os critérios se tornaram mais conscientes e o alinhamento de valores entrou para a lista. 

Gerar impacto positivo no mundo não é só mais uma tendência corporativa, mas um mercado com grandes potenciais, que chegou para ficar.

Vantagens do ESG para a gestão interna

Nem só de benefícios voltados ao mercado de investimentos vive o ESG – ele também contribui para a gestão organizacional: 

> Melhorando a produtividade a equipe 

> Reduzindo gastos desnecessários

> Minimizando as intervenções regulatórias e legais

Importância da abordagem ESG em um contexto global

Em âmbito nacional, a mudança climática se tornou assunto diário, a descarbonização uma meta corporativa e a conscientização ambiental uma realidade de fast-foods, restaurantes e até de marcas de maquiagem com glitter no catálogo. 

Já no cenário global, estima-se que 25% das empresas de 14 bolsas de valores globais estão alinhadas com os objetivos de redução de emissão estabelecidos no Acordo de Paris. 

Iniciativas globais de ESG para conhecer!

. Global Reporting Initiative (GRI)

A GRI é uma organização independente que ajuda empresas, governos e outras organizações a comunicarem seus impactos ambientais, sociais e de governança. 

. Pacto Global 

O Pacto Global foi uma iniciativa da ONU para engajar empresas e organizações na adoção dos 10 princípios desenvolvidos para as áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.

. Acordo de Paris

O Acordo de Paris é um tratado internacional que visa a redução global de gases de efeito estufa, para minimizar as consequências do aquecimento da Terra. 

. Agenda 2030

A Agenda 2030 foi desenvolvida pela ONU e conta com 17 objetivos sustentáveis que visam melhorar a qualidade de vida do planeta para as próximas gerações.

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Aproveite para ler também: Do Campo ao Posto, da ideia ao MVP: a importância do ecossistema de inovação integrado

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Startup unicórnio: conhecendo melhor as empresas mais “mágicas” do mercado

Muito se fala sobre empreendimentos e investimentos em geral, mas, dentro desse tema, você conhece o conceito de startup unicórnio? O que é preciso para se tornar uma? Afinal, elas são tão impossíveis de se encontrar como os unicórnios dos contos de fadas?

Na matéria a seguir, compilamos algumas informações essenciais para entender mais sobre esse nicho! Vamos dar uma olhada?

Primeiramente, o que é uma startup?

Antes de aprender sobre uma startup unicórnio, é necessário dominar o que define uma startup. 

Startups são empresas novas, criadas com um potencial de crescimento e lucro incertos e que normalmente atendem um objetivo específico dentro do setor da tecnologia.

Negócios desse tipo enfrentam a instabilidade do mercado, a demanda por investimentos externos e uma busca constante por inovar em um produto ou serviço. Pelo alto nível dos esforços necessários para que elas sejam bem-sucedidas, não são todas que conseguem se tornar lucrativas e, dessas, apenas algumas se consagram como startups unicórnio.

Entendendo o conceito de startup unicórnio

Uma startup unicórnio é aquela que é avaliada em pelo menos um bilhão de dólares antes de abrir seu capital na bolsa de valores. 

Além disso, se tornar uma startup unicórnio pode ser mais fácil se a empresa estiver em uma posição favorável em comparação aos concorrentes, sendo pioneira no seu nicho de mercado, apesar disso não ser um requisito. A única regra é a avaliação bilionária.

O termo “unicórnio” faz referência a essas criaturas mágicas, comuns nas histórias de fantasia. A ideia é que, assim como startups que levam esse nome, os unicórnios são únicos e impossíveis de encontrar por aí. 

Na prática, no entanto, você tem mais chance de conhecer uma startup unicórnio do que ver um cavalo com chifre no meio da rua: essas empresas de caráter inovador e que conseguem se estabelecer como extremamente rentáveis antes de abrir a venda de suas ações para o público são mais comuns do você imagina.

Conhecendo algumas startups unicórnio brasileiras

Olhando além dos grandes nomes estrangeiros como Uber, SpaceX, Rappi e Epic Games, por exemplo, encontramos muitas startups nacionais que já conquistaram seu título como unicórnios do mercado. Veja algumas:

1. QuintoAndar

A empresa, fundada em 2013, foca no aluguel e na compra de imóveis, aproximando proprietários e inquilinos para tornar esse processo mais fácil. Após uma rodada de investimentos em 2019, a marca foi consagrada como startup unicórnio. 

2. Loggi

Com o objetivo de inovar a forma como entregas rápidas são feitas em São Paulo, a Loggi foi fundada em 2013 e se tornou unicórnio em 2019 após um investimento do Softbank.

3. MadeiraMadeira

Empresa varejista de móveis e itens para a casa, a MadeiraMadeira surgiu em 2009 e passou a ser considerada startup unicórnio em 2021. 

4. Nubank

Operando desde 2013, o banco digital surgiu como uma tentativa de revolucionar o mercado financeiro do Brasil, diminuindo a burocracia encontrada em bancos e outras instituições tradicionais. Em 2018, se tornou unicórnio.

5. iFood

Sinônimo de entrega de comida no país, o iFood nasceu em 2011. Faz parte do grupo Movile, também nacional, que adquiriu a marca em 2014. Já em 2018, a empresa anunciou que havia superado o valor de um bilhão de dólares, oficializando seu status como startup unicórnio. 

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Aproveite para ler também 4 tipos de inovação para aplicar na sua startup

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Planejar para empreender: conheça 5 ferramentas para ajudar no planejamento estratégico da sua startup!

Contar com ferramentas de negócio ajuda a manter um histórico ativo e traz uma visão ampla de todos os acontecimentos da empresa. Além disso, apostar em ferramentas é uma ótima jogada para otimizar tempo na tomada de decisões e para adotar uma gestão organizada e mais estratégica. 

Nesta matéria, trouxemos cinco ferramentas que valem a pena conhecer! Bora conferir?

Conhecendo 5 ferramentas online

Confira a lista que preparamos:

1. Microsoft OneNote

Essa é uma ferramenta da Microsoft que pode ser útil para todas as etapas de planejamento do seu empreendimento. Nela, você consegue fazer e organizar anotações utilizando textos, imagens, vídeos, áudios e outros arquivos, além de poder compartilhar esses materiais em tempo real com outros usuários. 

O OneNote é uma boa opção para quem busca unir planilhas, atas de reuniões, ideias, documentos e listas de metas, por exemplo, em uma única plataforma de fácil acesso e muito adaptável. 

2. Trello

O Trello é uma ferramenta voltada à organização pessoal ou corporativa e conta com um painel de gerenciamento de projetos, com espaço para personalizar fluxos de trabalho.

A parte mais legal é que é possível mencionar o @ da conta de outra pessoa e incluí-la no planejamento. Então, supondo que você faça a gestão de uma equipe e surja uma urgência que alguém da equipe precisa cumprir, você consegue inserir a tarefa no seu painel, marcar o @ na ferramenta e ela aparecerá na tela da pessoa!

3. Planest 

Outra ferramenta é o Planest, um software de planejamento estratégico que te orienta na aplicação da metodologia de organização e desenvolvimento de projetos para empresas e consultorias. 

Com ele você pode criar os planos de ação da sua startup, bem como planos de negócio, diagnósticos de mercado e mapas estratégicos, tudo isso podendo ser acessado a partir de um aplicativo. O serviço é pago, mas pode ser testado com funcionalidades mais simples para que você possa já começar a encaminhar o seu planejamento antes de se comprometer com uma assinatura!

4. Asana

É uma ferramenta que integra diversas outras plataformas (Adobe, Zoom, Google, entre outras) dentro do seu software, facilitando o compartilhamento de diferentes conteúdos que possam ser essenciais para a criação da sua estratégia. Além disso, é feita para organizar o trabalho a ser feito por meio da gestão de relatórios internos, formulários, calendários e metas, por exemplo.  

A Asana ainda te permite personalizar a forma como o projeto é visto pela equipe, tornando o planejamento das tarefas a serem executadas ainda mais intuitivo e visual, perfeito para quem prefere se organizar vendo cronogramas, quadros imagéticos e organogramas. 

5. Planner Pulse

O clássico que nunca sai de moda! Um planner é uma agenda repaginada que, além do espaço do calendário, oferece uma estrutura para você planejar seus dias, meses e anos, a depender do modelo escolhido. 

O planner do Pulse, por exemplo, contém duas divisórias: a anual e a semanal, totalmente personalizáveis. Você é quem escreve as datas! 
A melhor parte é que ele é 100% gratuito, digital e você pode imprimir quantas páginas quiser para se organizar do seu jeito: clique aqui e baixe agora ?

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Aproveite para ler também sobre Planejamento estrarégico.

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Planejamento estratégico: será que minha empresa precisa?

A resposta é sim! Com certeza, um planejamento estratégico fará muito bem à sua empresa, independentemente do segmento ou área de atuação ?

Um planejamento bem estruturado oferece uma visão macro e sistêmica dos negócios. Dessa forma, você passa a definir metas mais palpáveis, toma decisões com embasamento (o que diminui a margem de erro), traça metas possíveis e alinhadas aos objetivos e por aí vai. 

É como uma peça-chave para fazer qualquer tipo de negócio durar – sem ele, em um momento de crise, por exemplo, o andamento pode ir por água abaixo. 

O planejamento é o ponto de apoio de qualquer companhia. Bora entender tudo o que esse tema engloba? 

Entendendo o que é planejamento estratégico

O planejamento estratégico é basicamente um plano detalhado de todas as etapas que envolvem ter um negócio, ou seja, tudo o que precede a prática. 

Nele, é importante incluir desde os conceitos responsáveis por guiar o posicionamento e postura da empresa (como missão, visão e valores) até as questões mensuráveis, para ajudar na construção de metas tangíveis (como KPIs).

Esse modelo de estrutura costuma ser extenso, portanto, separe um bom espaço para a montagem do seu planejamento estratégico, seja no papel ou em alguma ferramenta de organização online!

Por que aplicar o planejamento estratégico?

O plano estratégico funciona como um mapa: ele direciona possíveis caminhos a seguir. Você passa a enxergar a empresa como um todo, identificando as fraquezas, as fortalezas, as oportunidades e a essência.

Além disso, o planejamento estratégico ajuda com que todos da equipe fiquem na mesma página dos objetivos da empresa e adquiram um mindset parecido no momento de trabalhar. 

Assim, o propósito da empresa passa a ser um propósito do time também! 

A curto ou longo prazo, quais são as vantagens que o planejamento estratégico pode trazer?

> Assertividade e otimização de tempo, com certeza, estão no topo da lista! 

Definir prioridades é um ponto essencial para conseguir atingir um objetivo. Seguir um fluxo desorganizado, além de tomar mais tempo do que o necessário, pode direcionar os negócios a um caminho oposto do imaginado. Por isso, é importante definir uma finalidade para cada tarefa executada!

> Consequentemente, a produtividade aumenta! 

Em uma equipe, cada pessoa desempenha uma função. Quando as demandas são claras e os objetivos também, as pessoas passam a enxergar a importância de suas posições e tarefas. 

Isso agrega no bem-estar do time e, por funcionar como um incentivo, também ajuda a melhorar a qualidade do que será entregue.

> Você adquire uma visão geral do negócio através da análise de dados

O plano estratégico também funciona como um diário. Você vai registrando números, atividades, resultados e então, quando perceber, você terá um quadro analítico de tudo o que já evoluiu ou não deu certo. 

É um ótimo recurso para corrigir erros e seguir com o que funcionou. 

 > As oportunidades e ameaças se tornam nítidas 

Literalmente, é algo que você passa a enxergar com seu planejamento. Aliar o conhecimento de mercado com a visão ampla do seu negócio garante essas vantagens.

> Vida longa aos negócios! 

Quem se planeja não teme o futuro – inclusive, existe um estudo do Sebrae que mostra isso: grande parte das empresas que fecham as portas é pela falta de planejamento estratégico. 

É claro que existem imprevistos, mas, o plano estratégico existe justamente para ajudar a lidar com o que não foi planejado também, afinal, definir ameaças faz parte dessa estrutura.

Como começar agora um planejamento estratégico?

Vamos dividir em 5 etapas: 

  1. Identidade organizacional
  2. Diagnóstico
  3. Metas e indicadores de sucesso
  4. Plano de ação com orçamento da estratégia
  5. Acompanhamento e análise

1.Identidade organizacional

Esse é o momento de definir as diretrizes estratégicas do seu negócio, ou seja, a missão, a visão e os valores, o que ajudará na tomada de decisões. No momento de determinar esses tópicos, leve em conta: 

> A missão como o objetivo mais importante da organização e responsável por direcionar todas as ações

> A visão como a forma que sua empresa vê o futuro 

> Os valores como os princípios pelos quais sua empresa trabalha 

2. Diagnóstico

O diagnóstico serve para que você entenda o patamar em que sua empresa está perante ao mercado. Existem alguns métodos úteis para essa etapa: 

> Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats), identifica forças, fraquezas, oportunidades e ameaças

> Análise TOC (Teoria das Restrições), para entender o que pode atrapalhar o negócio

> Análise PESTEL (Política, Economia, Social, Tecnológica, Ambiental e Legal) para uma análise do ambiente externo

> Análise VRIO (Valor, Raridade, Imitabilidade e Organização), para avaliar os recursos do seu negócio

> Análise GAP (Análise de Lacunas), para comparar o desempenho atual com o desempenho desejado

> Gestão de Risco, para adotar as melhores práticas de gerenciamento e controle das potenciais ameaças 

3. Metas e indicadores de sucesso

Busque, em um primeiro momento, envolver toda a organização nas metas que pretende atingir (como uma meta “mãe”) e, só então, divida essa meta entre as áreas da empresa (metas de vendas, prazos, marketing e por aí vai). É importante ser realista neste momento e definir metas possíveis. 

Para acompanhar o desempenho das suas estratégias, utilize indicadores de sucesso. Isto é: se a meta for conquistar determinado faturamento, seu faturamento mensal será um indicador. A partir dele, você poderá medir se a estratégia está surtindo efeito ou não.

4. Plano de ação

Bora para a prática? Este é o momento em que você criará caminhos para tornar os planos uma realidade. Crie um cronograma de ações baseadas em todas as metas e objetivos traçados, seguindo seu desempenho atual, de forma que tudo fique alinhado.

Desenvolva uma hierarquia dessas ações, para executá-las de acordo com sua ordem de importância. Ah, e lembre-se de realizar um orçamento para entender com o que a empresa vai precisar arcar, dentro deste plano.

5. Acompanhamento e Análise

Agora, basta verificar, por meio de relatórios e resultados, se as atividades estão sendo executadas de acordo com os objetivos e parâmetros definidos. Assim, você pode modificar o que for necessário e tornar seu negócio cada vez mais assertivo no que realiza.

Ferramentas online para conhecer

Algumas ferramentas online que podem te ajudar na hora de montar seu planejamento estratégico são o Canvas, Mind Meister e Miro.

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Aproveite para ler também o post abaixo.

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Criatividade e inovação: desvendando mitos sobre o processo criativo

Como você define a criatividade? É a mesma coisa que inovação? Será que qualquer um pode ser criativo? O que torna uma ideia genial?

Apesar de muito discutido, o funcionamento do processo criativo ainda é um mistério para muitos. A gente já falou sobre os tipos de inovação, então nada mais justo do que expandir a conversa para celebrar o dia da criatividade, que acontece no dia 17 de novembro! Assim, também te ajudamos a entender mais sobre esse assunto tão relevante para nosso dia a dia, dentro e fora do ambiente de trabalho.

Nesse post, desvendaremos os maiores mitos sobre o universo criativo: afinal, será que a criatividade é um conceito tão abstrato assim? Veja com a gente!

Mito um: criatividade e inovação são a mesma coisa

Conceitualmente, criatividade e inovação são similares e caminham juntas quando o objetivo é a criação e o desenvolvimento de uma ideia. No entanto, elas não são iguais. E qual é a diferença?

Criatividade é a habilidade de imaginação. É o pensamento, a ideia, o uso do nosso repertório mental para pensar em uma coisa nova. Inovação, por outro lado, descreve a busca por soluções: é a superação de um problema e a implementação de um novo sistema, uma forma otimizada de se executar algo.

Na prática, ambos os termos se complementam, afinal, a inovação surge a partir de uma ideia, e essa ideia surge com a criatividade.

Mito dois: só quem é artista precisa ser criativo

Quando pensamos em alguém criativo, uma das primeiras imagens que vêm à mente é a de um pintor com quadros surrealistas, um cantor com músicas profundas, um artista plástico que produz esculturas fantásticas ou algo próximo desses três exemplos.

Mas é importante entender que criatividade não se limita ao mundo artístico: é possível ser criativo sem usar um pincel, por exemplo. Generalizando, todo artista é criativo, mas nem todo criativo é artista.

Se criatividade é a ideia, então o processo criativo pode ser aplicado em qualquer profissão que necessite de uma. Um publicitário pode pensar em uma campanha de marketing para um cliente, um engenheiro pode imaginar uma nova funcionalidade para seu robô, um professor pode refletir sobre uma forma inédita para avaliar seus alunos. Isso tudo é criatividade.

Pensar em novas formas de fazer algo não está restrito a um único mercado!

Mito três: criatividade é um dom

Quanto mais uma pessoa lê, melhor fica seu repertório de palavras e, consequentemente, melhor fica sua escrita. Com a criatividade é a mesma coisa: ela é uma habilidade, desenvolvida e aperfeiçoada com o tempo, que precisa ser alimentada para continuar funcionando.

Durante a infância, somos extremamente criativos. Com o passar do tempo, porém, nossa mente é acostumada a se encaixar nos padrões de funcionamento da escola, que muitas vezes recompensa uma forma de pensar com uma única resposta certa, mais tradicional e convergente.

Aos poucos, deixamos a imaginação e o pensamento divergente de lado: todos nascem com essa habilidade, mas não são todos que conseguem permanecer com ela até a vida adulta.

Se você não se considera uma pessoa muito criativa, talvez seja o momento de tentar expandir seus repertórios, conversar com outras pessoas sobre assuntos de interesse e procurar novas fontes de inspiração para incentivar a mente e, assim, o treino da criatividade.

Quanto mais conhecimento buscamos, maior é a chance de enxergarmos ideias antes não imaginadas. É importante se reconectar com aquela criança interior, com ideias livres e mirabolantes.

Mito quatro: uma ideia precisa ser genial para funcionar

Uma boa ideia criativa não precisa ser aquela que vai mudar o mundo: ela só precisa ter um impacto positivo no nicho que se propõe a atender, por menor que seja.

Mesmo que o escopo seja pequeno ou que o conceito não pareça inicialmente perfeito para um Prêmio Nobel, a criatividade flui melhor quando não se restringe à pressão externa e a ideia vai sendo elaborada livremente.

Em algum momento, imaginaram a fita adesiva, a panela elétrica, o patinete motorizado e a caneta esferográfica, por exemplo. Uma ótima ideia só se torna genial quando permitimos que ela seja!

Mito cinco: não podemos errar

Mais cedo ou mais tarde, todos nós temos medo de errar. Diversas vezes, é isso que nos impede de amadurecer um conceito abstrato e torná-lo uma inovação aplicável no mundo real. A insegurança, o medo do fracasso e o receio de não atingir nossas próprias expectativas acabam por nos paralisar e muitas vezes bloqueiam ideias com grandes potenciais.

Porém, verdade seja dita: principalmente no campo da inovação, o erro também faz parte – é aceitando sua existência que nos permitimos arriscar uma nova ideia, riscar a antiga e investir em outras tentativas para, finalmente, acertar (aliás, já pensou que um erro pode resultar em  um conceito inovador? Ele é mais importante do que parece!) ? 

Assim como há um receio em se cometer erros, também existe a realidade de que todos nós erramos. Ninguém sabe de tudo e a única forma de fazer uma ideia funcionar é se permitindo correr riscos. Afinal, quem não erra, não aprende!  

Que tal experimentar na prática?

Pensou em algo diferente? Apresente sua ideia para outros, peça ajuda para desenvolvê-la, estude a respeito e veja como você pode aplicar esse conceito na prática.

Você pode começar identificando quais são os gatilhos que estimulam suas habilidades criativas e também praticar a inovação no dia a dia!  

Aí vai uma dica: busque apreciar os detalhes da rotina que passam batido. Ao desacelerarmos da monotonia, passamos a enxergar muito mais coisas do que de costume, abrindo espaço para um pensamento mais inovador 🙂 

A criatividade e a inovação são conceitos complementares que surgem dentro do seu imaginário. Mas, para tomarem forma palpável, é preciso que você dê um “empurrão” e inicie os primeiros passos. Sem tirar seus conceitos da cabeça, nada vai mudar. 

Na melhor das hipóteses, vai dar certo. Na pior, se transforma em um protótipo. O tempo ideal para começar é agora ?

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4 tipos de inovação para aplicar na sua startup

Você aí: sabia que existem diferentes tipos de inovação? Muito além da criatividade, ela é dividida por finalidade! 

Hoje existem algumas categorias no mercado que ajudam a nortear qual inovação mais dá match com os negócios. Vamos apresentar algumas delas nesta matéria. Acompanhe!

O que é inovação?

Já reparou que o conceito de inovação está diretamente relacionado às soluções que apresentam facilidades para nossa vida? A maioria das inovações vêm de um desafio! E o que as torna ideias inovadoras é justamente a forma de pensar o processo.

O mindset da inovação pode ter dois caminhos:

> a busca por etapas diferentes para realizar algo já existente, com o intuito de aprimorar os resultados obtidos;

> a criação de uma nova proposta ou solução para uma demanda do mercado. 

O pensamento criativo que acompanha a inovação não vem “do nada”: ele é guiado por pesquisa, planejamento e identificação de uma falta. 

Independentemente do setor que você busca inovar, é importante treinar o olhar paciente e detalhista para observar o que pode ser inserido no mundo. Isso fará toda a diferença no resultado final 😉

A história da inovação

Olha essa curiosidade: a trajetória da inovação na história da humanidade é dividida por eras! 

Basicamente, cada inovação foi marcada por um desafio, que levou as pessoas presentes nos respectivos cenários a pensarem “fora da caixa”, a fim de encontrarem uma solução. 

Alguns pensadores dizem, inclusive, que a inovação em um contexto histórico só existe pela necessidade de sobrevivência do ser humano. Curioso pensar assim, não? A evolução da escrita, o fogo, a pólvora, a lâmpada, o motor a vapor e a internet são alguns exemplos. 

Analisar as soluções que já foram criadas ao longo da história nos mostra também que toda (ou quase) inovação nos apresenta uma nova forma de viver. 

Uma das pessoas que protagonizou o pensamento reflexivo sobre a inovação foi Joseph Schumpeter, economista e cientista político austríaco-americano, em meados de 1919. Suas ideias influenciaram as teorias das quatro grandes eras da inovação, que são:

  1. Era do gênio inventor: época da revolução tecnológica do século XX, marcada principalmente por Thomas Edison, Santos Dumont e Henry Ford;
  1. Era dos centros de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento): as  inovações dessa era foram representadas pela interface gráfica, computador pessoal, impressão a laser e protocolo Ethernet; 
  1. Era do capital de risco e startups: essa era remodelou a estrutura capitalista de negócios e ecossistemas. Intel, Apple, Google, Facebook, LinkedIn e WhatsApp são bons exemplos dessa inovação;
  1. Era da inovação corporativa: período marcado pela inovação aberta, modelo de negócio, cocriação, crowdsourcing e inovação além do produto.

Os 4 tipos de inovação

Agora que já nos contextualizamos, vamos entender quais são os quatro tipos de inovação! 

1. Inovação em oferta

Esse tipo de inovação visa diversificar a cartela de serviços e produtos de uma empresa ou startup, com foco na praticidade e longa vida útil.

Vamos supor que uma startup vende mochilas. Para diversificar a cartela, ela pode acrescentar no portfólio novas mochilas específicas para viagens, para trabalho, para esportes, para lazer, e por aí vai. 

Essa inovação é definida após um estudo de público, com o intuito de entender qual novidade será mais útil. 

 2. Inovação em marketing

Inovar no posicionamento, persona, identidade visual e estratégia de vendas (incluindo a geração de conteúdo de valor) são caminhos para inovar no marketing do seu negócio. 

Importante: apesar de estarmos falando de vendas e marcas, precisamos lembrar que, seja B2B ou B2C, o público por trás é composto por seres humanos. 

Entender questões comportamentais é essencial no momento de bolar uma boa estratégia de marketing! 

No exemplo das mochilas, o atendente virtual (levando em conta um tom de voz descontraído), pode ser batizado como (que remete ao produto principal!). 

3. Inovação organizacional

Focar no público externo é importante, mas trabalhar em estratégias por um time inovador é mais ainda! Existem hoje startups focadas em gestão organizacional. 

Você pode escolher terceirizar essa inovação ou implementá-la com a ajuda da sua equipe, levando em conta: estratégia financeira, pessoas e operação. Aqui, é interessante trabalhar de acordo com os quatro pilares do PDCA (plan, do, check, act). 

Dessa forma, você identifica o que precisa ser melhorado de imediato internamente e pode mensurar a viabilidade da sua proposta na prática, depois de implementar a solução: “A nova solução resolveu o problema dentro da gestão?” 

4. Inovação de processos

Nesse tipo de inovação, o que muda não é o produto, mas alguma etapa do processo de produção. 

Supondo que a startup que vende mochilas seja um e-commerce, o processo a ser inovado pode ser a forma de vender “Agora, você também pode comprar sua mochila preferida nos chamando diretamente pelo WhatsApp!”

Essa inovação traz a reflexão de que nem sempre é necessário mudar o que vendemos: às vezes, podemos aprimorar o que já existe 🙂

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